Ferramenta mede sustentabilidade de obras. - Lima Netto Carvalho Abreu Mayrink
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Ferramenta mede sustentabilidade de obras.

Ferramenta mede sustentabilidade de obras.

No final de abril, a sustentabilidade na construção civil ganhou mais alicerce com o lançamento do Sistema de Informação do Desempenho Ambiental da Construção (Sidac), uma plataforma que permite medir a energia consumida e a emissão de dióxido de carbono (CO²) nas obras.

“Trata-se de um avanço na parametrização da sustentabilidade da construção civil a fim de reduzir a emissão de gases que contribuem para o efeito estufa ao longo do ciclo de vida dos edifícios”, diz a advogada Natália Cristina Campioto, do escritório Lima Netto Carvalho Abreu Mayrink.

“No entanto, ainda há muito a ser feito, começando por uma maior divulgação da plataforma e seu objetivo”, acentua.

A advogada avalia que o setor precisa tornar a ferramenta mais conhecida, para que possa cumprir o seu papel.

“A plataforma tem por finalidade permitir aos fabricantes de materiais cadastrar produtos como tijolos, concreto, aço e madeira, de modo que as empresas de construção civil possam calcular a quantidade de energia consumida e a emissão de dióxido de carbono em cada obra”, ela observa.

Campioto explica que os fabricantes precisam solicitar o cadastro da empresa no Sidac e, depois, registrar o inventário do processo de produção.

Com isso, o sistema calcula automaticamente os indicadores da produção até a saída da empresa.

“O fabricante deve submeter os dados cadastrados à revisão por um especialista no próprio Sidac e, se necessário, efetuar as correções apontadas pelo especialista no sistema”, afirma.

De acordo com ela, os dados são publicados somente quando os dados inseridos estiverem corretos.

A especialista reforça que a ferramenta está alinhada com a recomendação da ONU de que as emissões diretas de CO² dos edifícios sejam reduzidas pela metade até 2030, visando encaminhar o setor à neutralidade climática em 2050.

“A criação da plataforma tem como meta embasar políticas públicas de incentivo à construção sustentável e de baixo carbono”, relata a advogada.

Por Dra. Natália Cristina Campioto, advogada do escritório Lima Netto Carvalho Abreu Mayrink